quinta-feira, 16 de julho de 2009

Cruzeiro perde a libertadores

!!Não foi desta vez!!
A torcida do Cruzeiro fez uma das mais lindas festas dos 44 anos de história do Mineirão e voltou para casa decepcionada pela derrota por 2 a 1 para o Estudiantes, ontem à noite, resultado que deu aos argentinos o título de tetracampeões da Copa Libertadores. Foram vencedores também em 1968, 1969 e 1970. Em campo o time celeste apenas ensaiou as exibições de outros jogos na competição, quando eliminou São Paulo e Grêmio, e não jogou com autoridade de campeão. A derrota mexeu forte no coração de toda a nação azul, arrancou lágrimas e fez com que os 3 mil torcedores hermanos que foram ao estádio se sentissem como heróis.

Não há como contestar o melhor futebol apresentado pelo Estudiantes. Depois do empate por 0 a 0, na primeira partida da final, em La Plata, todos esperavam um show de bola do Cruzeiro. O técnico Adílson Batista usou praticamente a mesma formação, trocando apenas Ânderson por Thiago Heleno, que não jogou na Argentina devido a uma contusão no pé direito. Mas as jogadas em velocidade, a marcação segura e o toque de bola para fazer a diferença não ocorreram. Já o Estudiantes, às vezes abusando da violência, foi se impondo e tomou conta do primeiro tempo. O Cruzeiro, nesse período, conseguiu ameaçar duas vezes, num toque de Wagner para Ramires e depois em uma jogada de Kléber pela esquerda, No resto, os adversários foram mais eficientes, mas sem tanto brilhantismo.

CRUZEIRO 1 X 2 ESTUDIANTES


Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Leonardo Silva, Thiago Heleno e Gérson Magrão; Marquinhos Paraná, Henrique, Ramires e Wagner (Athirson 25 do 2º); Kléber e Wellington Paulista(Thiago Ribeiro 29 do 2º)
Técnico: Adílson Batista

Estudiantes: Andújar; Cellay, Schiavi, Desábato e Re; Braña (Sanchez 40 do 2º), Pérez, Verón e Benítez (Diáz 34 do 2º); Fernández (Calderon 44 do 2º) e Boselli
Técnico: Alejandro Sabella

Estádio: Mineirão
Gols: Henrique 7, Fernández 12 e Boselli 27 do 2º
Árbitro: Carlos Chandia (Chile)
Assistentes: Patrício Basualdo e Francisco Mondria (Chile)
Cartão amarelo: Cellay, Veron, Sanchez e Kléber
Pagantes: 64.800
Renda: R$ 2.764.366,43

Vaia
A péssima arbitragem do chileno Carlos Chandia foi um vexame, principalmente no primeiro tempo, deixando o jogo correr e visivelmente perdido. Não teve sintonia com seus assistentes
Viva
A torcida do Cruzeiro lotou o Mineirão e, em momento algum, deixou de apoiar o time, fazendo um dos mais belos espetáculos. Aplaudiu os jogadores até quando terminou a partida
Herói
O futebol de Boselli foi modesto praticamente durante todo o jogo, atuando mais recuado. No momento de fazer a diferença, posicionou-se corretamente entre os defensores e deu uma cabeçada precisa para superar Fábio e garantir o tetracampeonato da Libertadores para o Estudiantes.

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