No Brasil o sonho da atual juventude e de milhares outros cidadãos, é passar num concurso público para trabalhar numa sinecura do poder público. A perspectiva de trabalhar na iniciativa privada e suar a camisa para crescer assusta todos aqueles que terminam um curso universitário e se deparam com um capitalismo - sem oportunidades para os que não optam pelos descaminhos da degradação moral e ética -, que não foi “educado” para, de maneira geral, através do mérito, premiar os melhores. Ter um diploma complementar de canalha faz diferença para entrar no mercado de trabalho gerencial ou executivo privado. No público já é uma exigência que, mais tarde, se revela, ao encostar todos na mesma parede da corrupção, do corporativismo sórdido e da prevaricação.
Queiram ou não os beneficiários dos escândalos de pensões e indenizações milionárias recebidos do Estado pelos seus sofrimentos por tortura ou morte de familiares, o regime militar, pedido nas ruas pela sociedade em 1964, teve um claro objetivo: evitar que o comunismo tomasse conta do país, conduzindo a sociedade para o caminho do progresso, da democracia e da justiça social.
“O clamor das manifestações públicas e sociais do início de 1964 desaguou no movimento democrático de 31 de março, marco imorredouro da evolução política nacional, quando as forças democráticas, lideradas pelas Forças Armadas e em defesa da nossa soberania, impediu que o comunismo internacional tomasse o poder. Eterna homenagem aos que lutaram em prol da democracia e da liberdade” (Torres de Mello)
Uma guerra no país foi declarada: a guerra contra assassinos e terroristas que através da luta armada queriam o socialismo genocida como ponto de partida para uma nova sociedade.
Toda guerra tem combatentes que estão dispostos a doarem suas vidas em troca de um ideal de vida, seja qual for.
No nosso caso os comunistas tinham um “ideal” e se dispuseram a lutar e morrer pelos seus sonhos de uma sociedade à moda de Cuba, seu campo de treinamento preferencial.
Bastante estranho esse gosto de muitos, entre os quais havia grande parte dos nossos intelectuais e artistas namorando o jeito cubano de viver:
- 56.212 fuzilados no "paredón";
- 1.163 assassinados extrajudicialmente;
- 1..081 presos políticos mortos no cárcere por maus tratos, falta de assistência médica, ou causas naturais;
- 77.824 mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga pelo mar.
Total: 136.288 cubanos mortos pela ditadura de Fidel Castro.
Fica evidente que em termos de violência política e institucional, nosso regime militar foi brincadeira perto do que tem acontecido em Cuba, local onde quase todos os terroristas e assassinos que estavam exilados durante o nosso regime militar tiveram longos treinamentos do tipo de sociedade que eles queriam para o nosso país.
É claro que no caso do Brasil, atualmente, esses sequazes admiradores de Cuba – os que infelizmente sobreviveram na guerra contra o terrorismo assassino – curtem como poucos os benefícios muita vezes milionários do capitalismo de minorias, mantendo o discurso socialista para que suas relações prostituídas com os poderes instituídos lhes tragam bons frutos de sua traição ao país, entra desgoverno, sai desgoverno. O cala boca das pensões e indenizações milionárias para muitos dos mais de 8000 já beneficiados, está fazendo o “brilhante papel” de torná-los traidores do nosso país e cúmplices incondicionais da degeneração moral e ética que o petismo está provocando no país. Para os pobres o assistencialismo clientelista, para eles tudo de bom e do melhor.
Os militares tinham outro ideal. Truncar o sonho comunista e preparar o país para o progresso, a democracia e a justiça social.
Se podiam fazer isso de outra forma senão com uma “ditadura” a pedido da própria sociedade, é outra história. Apesar de lamentar pelas perdas de vidas, muitas de forma violenta - de ambas as partes -, acreditamos que os militares cumpriram seu papel e que em hipótese alguma devem ser penalizados pelos canalhas do revanchismo; enquanto somente pensam em vingança contra quem livrou o Brasil dos ratos comunistas até o fim do regime militar, esquecem de governar o país com dignidade, honestidade, moralidade e ética.
Os militares – durante o regime militar – fizeram um trabalho admirável trazendo o país da rabeira do mundo para ser uma das dez maiores potências econômicas. Em termos de educação e saúde nunca mais se fez trabalhos semelhantes. No que diz respeito à educação e cultura, impostas algumas restrições de caráter ideológico, também tivemos grandes avanços que eram dificultados pela infiltração de centenas de admiradores de Cuba dentro de Universidades Públicas que tramavam contra o regime militar muitos com fotografias de Che nas suas salas de trabalho. Quanto à segurança pública, não tínhamos as grandes metrópoles sendo controladas pelo narcotráfico, e não vivíamos uma guerra civil camuflada nas ruas e nos guetos residenciais que já ceifou milhares de vidas de inocentes de todas as idades durante os desgovernos civis.
O Brasil e os militares tinham milhares de inimigos invisíveis. Durante o regime militar gente da academia no seu sentido mais amplo, das artes em geral, da mídia, e dos sindicatos alimentavam, sem colocar o peito aberto em confrontos armados, uma resistência ao regime militar: a covardia já era o padrão de comportamento preferencial dos canalhas. Infelizmente, em determinado momento, as Forças Armadas – por fraqueza ou confiança na crença civil de um sincero ideal democrático – lhes abriram as portas para voltarem a conduzir o país, que não estava pronto para combater os piores de todos os terroristas: os corruptos, os corporativistas sórdidos e os prevaricadores que tinham se infiltrado dentro do próprio regime militar.
Dá-se, então no país, nessa transição, o início da deformação moral e ética das relações públicas e privadas que transformou o país em um verdadeiro puteiro da prostituição da política. O Brasil continua indo na direção de um “modelo de sociedade” que está no topo das mais corruptas do mundo e com poderes públicos, por princípio, corporativistas sórdidos e subornadores das relações com o resto da sociedade.
Estamos vivendo durante os desgovernos civis uma profunda recessão de falta de compostura, de dignidade, de honra, de honestidade, de patriotismo, e de respeito à instituição da familiar, que são conseqüências diretas das ações de uma canalha socialista que tem plantado as sementes da degeneração ética e moral do poder público.
Os instrumentos sórdidos do leninismo sempre fizeram parte das ações dos canalhas que queriam a tomada definitiva do poder.
Essas são as palavras de ordem dos ratos leninistas:
- corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
- infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
- divida a sociedade em grupos antagônicos, incitando-os à luta ideológica ou armada entre si;
- destrua a confiança da sociedade nas instituições públicas;
- fale sempre sobre democracia e estado de direito, mas haja sem nenhum escrúpulo na hora de jogar o lixo debaixo do tapete vermelho.
- colabore para o esbanjamento do dinheiro público;
- comprometa a confiança no conceito de propriedade privada incitando invasões de terras e destruição do patrimônio de seus legítimos donos;
- contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos homens públicos;
- gratifique a ignorância, o imbecil coletivo, e a falta de consciência crítica com o assistencialismo clientelista;
- procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando muito difícil qualquer resistência ao domínio da sociedade;
- seja hipócrita, leviano, falso e diga que nunca sabe de nada, colocando culpa nos seus cúmplices e depois os proteja contra a aplicação das leis, subornando de todas as maneiras possíveis o Poder Judiciário e o Poder Legislativo.
Os sinais da decadência definitiva do país são os evidentes reflexos do que acontece dentro dos podres poderes da República, que deveriam ser o espelho de comportamento ético e moral compulsório para o resto da sociedade.
A desvalorização do mérito e a valorização da canalhice como forma de ascensão pessoal e profissional é a uma das ondas petistas que estão afogando nossas esperanças de vivermos em uma sociedade democrática, justa e digna.
Somente existe um único motivo para manter no poder os canalhas das gangs que se apossaram do controle do poder público: a covardia de lutarmos por um país com uma verdadeira democracia com justiça social.
A escolha dos formadores de opinião, salvo as exceções já conhecidas, é de deixarem-se subornar pela autocensura da covardia apátrida, pelas sinecuras oferecidas e pelas relações público-privadas degeneradas pela corrupção, pelo corporativismo sórdido, pela prevaricação e pelo roubo do dinheiro dos contribuintes.
E assim caminhamos para uma rua sem saída: a trilha da guerra civil com a sucessão presidencial premiando uma ex-terrorista e ladra de bancos, conforme sua ficha corrida que circula na internet, ou o resgate do país com a tomada do poder pelas Forças Armadas junto com os civis que ainda não se venderam ao petismo.
“É absolutamente falaciosa a tese de que o Brasil vive uma Democracia plena. Para que usufruíssemos de uma verdadeira Democracia seria necessário, entre outros atributos, um total equilíbrio entre os três Poderes da República, o que definitivamente não existe. É notório que o Executivo detém processos de controles sobre o Legislativo e o Judiciário, principalmente através do uso da máquina administrativa, transformando cargos e recursos em instrumentos de cooptação de membros desses dois Poderes. É claro que os falsos democratas vão negar essa versão, mas é notório que vivemos uma fase histórica em que o Executivo, diante de um Legislativo submisso, majoritariamente composto por parlamentares preocupados em satisfazer seus mesquinhos interesses pessoais, e de um Judiciário com a confiabilidade minada, em virtude de repetidos escândalos de tráfico de influências, má gestão de verbas públicas e incontáveis casos de nepotismos, fica livre para fazer o que quer e o que bem entende. A coisa chegou a um nível tal que, se o projeto Dilma Roussef não emplacar, nada impedirá que Lulla lance mão do Plano B, fazendo com que seja votada uma “reforminha” na Constituição, garantindo-lhe o direito de disputar o terceiro mandato.” (Júlio Ferreira)
A sociedade não pode mais admitir seu comando por um presidente que:
- permitiu que se transformasse o poder público em um antro de corruptos, prevaricadores e corporativistas sem “nunca saber de nada”;
- se apresentado como absolutamente inculto vê no torpe relativismo da política prostituída explicações para mentiras, desonestidades, leviandades, falsidades e hipocrisias;
- transformou o país em um grande circo onde os palhaços e otários são os contribuintes;
- que se utiliza do assistencialismo clientelista para promover a maior compra de votos do mundo;
- acha que o carnaval é um prostíbulo ao distribuir camisinhas do alto de um camarote;
- teve seus melhores amigos e companheiros denunciados pelo Procurador Geral da República no escândalo do mensalão;
- e que foi denunciado publicamente por um senador como conivente com corrupção dentro do Parlamento, entre tantos outros escândalos, continue provocando o caos moral e ético no país.
Opinião -Geraldo Almendra
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